Neste tempo em que todos os dias o Governo e a Troika ocupante, anunciam novas e mais gravosas medidas, como as constantes no relatório do FMI que em aberto confronto com a Constituição da República Portuguesa, aponta para a destruição de importantes funções sociais do Estado, para a quebra de rendimento dos cidadãos, com todas as consequências para as MPME.


Neste tempo de grande crise e recessão continuada, a ajuda do governo aos MPME é impor um novo modelo de facturação.

Os custos do novo modelo de facturação para as micro e pequenas empresas, são elevados, são mesmo incomportáveis para muitos que decerto terão mais dificuldades em sobreviver. Tudo isto é introduzido sem o mínimo de respeito, sem nenhuma ajuda em termos de conhecimentos. Mas apressaram-se a pôr os fiscais a actuar. Não está nada mal para quem no período eleitoral encheu a boca do apoio aos MPME's.


Neste tempo as principais preocupações dos MPME prendem-se com a fiscalidade (IVA, IRS, IRC, IMI, PEC e PPC); o acesso ao crédito; a nova lei do arrendamento, e com o baixo poder de compra dos portugueses.


O PCP propôs na Assembleia da República a suspensão das novas regras de facturação, de reposição da taxa do IVA nos serviços de alimentação e bebidas em 13%, sempre a honrar as promessas e os compromissos que assumiu com os MPME.


O PCP previu e preveniu que as medidas, resultantes da aplicação do pacto de agressão acordado entre PS, PSD e CDS com a troika estrangeira, só iriam beneficiar os interesses dos grandes grupos económicos e financeiros e liquidar as MPME e destruir o poder de compra dos portugueses.


Mas tal como o PCP o fez na altura, hoje lança um desafio, não podemos calar! Temos que agir com confiança!


Juntem-se ao PCP, para impor a derrota deste governo e desta política, e exigir uma política alternativa, patriótica e de esquerda.