O actual governo PSD/CDS, no quadro do objectivo mais geral de reconfiguração do Estado para o colocar ao serviço dos interesses dos grandes grupos económicos e financeiros, tem em marcha um processo de destruição do Sistema Público e Universal de Segurança Social, com:
Os sucessivos cortes nas reformas e pensões, nas prestações sociais, como o subsídio social de desemprego e subsídio de desemprego, o complemento solidário para idosos, o rendimento social de inserção e abono de família e a alteração dos valores e a retirada de prestações e apoios sociais às pessoas deficientes;
O encerramento de serviços em diversos pontos do país, a redução do número de trabalhadores, a fragilização do vinculo público de emprego, a precariedade do emprego, a externalização/privatização de serviços;
A degradação de trabalho e de vida por via dos cortes e do confisco dos salários e pensões, do congelamento de carreiras e do estabelecimento da chamada Tabela Única;
A degradação e desqualificação da qualidade do serviço prestado, cujo efeito mais imediato se manifesta nas filas e tempo imenso de espera para o atendimento aos utentes, na falta de informação aos beneficiários, no atraso no pagamento das prestações sociais.
Esta é uma política que afronta a Constituição da Republica, os direitos dos trabalhadores e do povo, a vida concreta de cada trabalhador, de cada reformado e pensionista e de todos aqueles que não têm qualquer meio de subsistência.
O governo PSD/CDS, ao mesmo tempo que acena com o milagre financeiro e o fim da troika, prossegue a política de austeridade sobre os trabalhadores e o povo, quer destruir as conquistas do 25 de Abril, como o Sistema Público e Universal de Segurança Social, quer reconfigurar o Estado para o colocar inteiramente ao serviço do grande capital e dos grandes poderes, quer, ao fim e ao cabo, subverter o regime democrático.
Esta acção do PCP terá também o objectivo de apelar aos trabalhadores da Segurança Social para o seu protesto e participação em defesa do Serviço Público e Universal de Segurança Social, nomeadamente através do voto na CDU no dia 25 de Maio. Dar mais força à CDU é dar mais força aos que lutam em defesa dos direitos dos trabalhadores, é condenar a política de direita, é contribuir para a derrota de um governo que quer destruir a Segurança Social Pública e Universal e abrir o caminho para uma política e um governo patriótico e de esquerda.
A candidata Paula Bravo está disponível para declarações à comunicação social às 16 horas, junto às instalações da Segurança Social no Barreiro.
O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP