O desemprego, o elevado número de mulheres que, estando disponíveis para trabalhar a tempo inteiro, se vêem obrigadas a trabalhar a tempo parcial, as trabalhadoras desempregadas com "contratos de emprego e inserção" a quem é negado o contrato de trabalho com direitos e com salário digno, são problemas sentidos por milhares de mulheres da nossa Região.
A função social da maternidade é pretexto para discriminação das mulheres no local de trabalho e no acesso ao emprego.
A este quadro negro, as mulheres têm respondido com a crescente participação nas grandes acções de luta mas, também, na multiplicação de acções reivindicativas nos locais de trabalho, por iniciativa do movimento sindical unitário, acções pelas quais se têm garantido resultados positivos. Dessa capacidade de resistência, são exemplo as trabalhadoras da Halla Visteon que recentemente, face à pressão da entidade patronal, não aceitaram qualquer retirada de direitos, rejeitaram a proposta de aumento salarial e decidiram, em plenário, aderir ao pré-aviso de greve a todo o trabalho suplementar emitido pela Fiequimetal.
A DORS do PCP apela às mulheres da Região que participem na manifestação do próximo sábado, 7 de Março, em Lisboa, convocada pela CGTP-IN. Apela, também, à participação nas comemorações do Dia Internacional da Mulher, desenvolvidas na Região por estruturas unitárias e pelo Poder Local Democrático.
O PCP está em contacto com milhares de mulheres da Região, através da distribuição de um folheto, junto de várias empresas e locais de trabalho: Delphi (Seixal), Visteon (Palmela), Autoneon (Setúbal), câmaras municipais e juntas de freguesia, Instituto da Segurança Social (Setúbal), Santa Casa da Misericórdia de Alhos Vedros, estabelecimentos públicos de ensino, centro comercial Almada Forum, entre outros.
O Executivo da DORS do PCP