Na sequência da cisão da AdLVT – Águas de Lisboa e Vale do Tejo e com a criação das empresas AdVT – Águas do Vale do Tejo, S.A.; AdTA - Águas do Tejo Atlântico S.A. e a Simarsul - Saneamento da Península de Setúbal S.A. corrigiu-se a opção política do Governo PSD/CDS reaproximando as entidades gestoras dos territórios dos municípios que integram os sistemas.
Contudo, estas empresas debatem-se com constrangimentos criados por limitações à gestão e operação impostas pelo Governo, com os seus Planos de Atividades e Orçamento para 2018 reprovados ou condicionalmente aprovados.
A carência de trabalhadores e a subsequente não permissão de contratação de pessoal está a ter consequências negativas no dia-a-dia das empresas e está a empurrar para a contratação externa de empresas ou para o estabelecimento de prestações de serviços e/ou avenças com trabalhadores, para fazer aquilo que que deveria ter capacidade interna para fazer, levando ao aumento de custos, à perda de eficiência da resposta e na qualidade do serviço público e à promoção da precariedade no trabalho e à exploração dos trabalhadores.
Por isso, entendeu o Grupo parlamentar do PCP endereçar perguntas ao Ministério do Ambiente e ao Ministério das Finanças com vista a obter os esclarecimentos necessários sobre estas matérias, que se anexam para informação e divulgação.