O PCP considera que esta Comissão deve acompanhar o desenvolvimento do projeto, bem como o envolvimento dos Municípios em todo o processo.

A extinção da Sociedade Arco Ribeirinho Sul (em Março passado) e a transferência das atribuições e competências relativas à promoção do Projeto Arco Ribeirinho Sul para a Baía do Tejo, SA. condiciona o seu desenvolvimento à iniciativa privada, reduzindo ou mesmo anulando a intervenção pública, determinante para o seu sucesso.

O projeto do Arco Ribeirinho Sul constitui uma grande oportunidade de desenvolvimento económico, social e ambiental da Região de Setúbal e da Área Metropolitana de Lisboa, assente na valorização da relação com o Rio Tejo e na requalificação das frentes ribeirinhas.

 

O projeto tem uma vertente de recuperação do passivo ambiental das antigas áreas industriais, de desenvolvimento de atividades económicas, com a manutenção da componente de atividade industrial e de logística, no reforço dos usos de habitação, comércio, serviços, equipamentos, de promoção do emprego e de criação de espaços urbanos de uso diversificado.




(carta do Grupo Parlamentar)

Exmo. Senhor Presidente da Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local

Assembleia da República

Lisboa, 13 de Abril de 2012

 

Exmo Senhor,

 

Recentemente foi publicado o Decreto-Lei nº57/2012, de 12 de Março, que extingue a Sociedade Arco Ribeirinho Sul e transfere as atribuições e competências relativas à promoção do Projeto Arco Ribeirinho Sul para a Baía do Tejo, SA.

 

Embora o Governo continuadamente afirme que o Projeto Arco Ribeirinho Sul é para avançar, condiciona o seu desenvolvimento à iniciativa privada, reduzindo ou mesmo anulando a intervenção pública, determinante para o seu sucesso.

 

O projeto do Arco Ribeirinho Sul constitui uma grande oportunidade de desenvolvimento económico, social e ambiental da Região de Setúbal e da Área Metropolitana de Lisboa, assente na valorização da relação com o Rio Tejo e na requalificação das frentes ribeirinhas.

 

O projeto Arco Ribeirinho Sul tem uma vertente de recuperação do passivo ambiental das antigas áreas industriais, de desenvolvimento de atividades económicas, com a manutenção da componente de atividade industrial e de logística, no reforço dos usos de habitação, comércio, serviços, equipamentos, de promoção do emprego e de criação de espaços urbanos de uso diversificado.

 

Face à importância deste projeto quer a nível regional, quer nacional, importa que a Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território e Poder Local acompanhe o desenvolvimento do projeto e o envolvimento dos Municípios em todo o processo. Neste sentido, o PCP propõe a audição dos Presidentes das Câmaras e Assembleias Municipais de Almada, Barreiro e Seixal.

 

Os Deputados