Este grave acidente exige que se apurem os factos e as circunstâncias em que ocorreu, que se concretizem as medidas preventivas que sejam necessárias para que não mais se coloque em risco a vida dos trabalhadores. Para o PCP, impõe-se – para além do apuramento das causas – agilizar todos os meios e ações necessárias que impeçam que, por motivos economicistas ou outros, estejam em falta as condições de segurança para evitar que situações desta natureza voltem a ocorrer.

Para o PCP, a defesa do trabalho com direitos implica que sejam respeitados os direitos laborais e a contratação coletiva, nomeadamente as carreiras profissionais e os horários; que a organização do trabalho tenha em conta a penosidade e risco das tarefas que os trabalhadores desempenham e a duração do tempo de trabalho; que no funcionamento das empresas seja respeitada a saúde e a integridade física dos trabalhadores; que o Estado e as empresas respeitem o direito a condições de trabalho saudáveis e seguras.

Os deputados do PCP, Bruno Dias, Francisco Lopes e Paula Santos, quiseram saber se o Governo tem conhecimento desta situação e que medidas foram determinadas para o apuramento das circunstâncias e de responsabilidades por este lamentável acidente de trabalho.

Os deputados comunistas também questionaram o Governo sobre o acompanhamento e intervenção, ao nível preventivo, que está a ser desenvolvido pelas autoridades competentes, designadamente a Autoridade para as Condições de Trabalho.