Por se tratar de situação irregular, o SITE SUL - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Sul - solicitou já a intervenção da ACT Setúbal / Autoridade para as Condições de Trabalho o mais brevemente possível.
Esta atitude de selecionar e colocar os trabalhadores na rua, antes do início da negociação, vicia o processo negocial porque, a partir deste momento, nada existe para se negociar, apenas e só a feitura da ata para a empresa consumar o despedimento. Estamos perante uma atitude inaceitável, incompatível com as regras de um país onde a Constituição da República (a que está em vigor e não outra!) não seja letra morta e onde a lei do mais forte e o poder do dinheiro não se sobreponham aos direitos fundamentais.
Os deputados do PCP, Bruno Dias, Francisco Lopes e José Alberto Lourenço, quiseram saber que conhecimento tem o Governo acerca desta situação, qual o acompanhamento da ACT em relação ao cumprimento dos direitos dos trabalhadores na empresa e, na sequência de ações já desenvolvidas, quais os seus resultados.