Por pressão dos trabalhadores a empresa encerrou para proceder à desinfecção.
A falta de informação sobre que medidas foram tomadas pela empresa e a autoridade local de saúde, gerou justificado alarme e intranquilidade entre os trabalhadores da empresa CSP – Componentes Semicondutores de Portugal, Lda.
A situação que se verificou na CSP uma empresa, que inicialmente não interrompeu a sua actividade e que tem uma produção que se destina no fundamental à exportação, foi colocada em causa com a falta de informação prestada pelos responsáveis da empresa e da autoridade local de saúde aos trabalhadores e aos seus representantes sobre as medidas que foram adoptadas perante estas ocorrências.
Quando o nosso país se encontra numa fase de retoma da actividade económica, é fundamental que perante qualquer ocorrência relacionada com o surto epidemiológico se responda com celeridade e se informe com rigor os trabalhadores e os seus representantes de modo a garantir a saúde e segurança dos trabalhadores e não instale um clima desconfiança e intranquilidade contrários a esse objectivo.
Inicialmente a empresa não cumpriu com as suas obrigações de ter um plano de contingência para responder a ocorrências que se verifiquem e promover a higiene saúde e segurança no trabalho. Por pressão dos trabalhadores e do seu sindicato de classe, o SIESI, a empresa encerrou no dia 28 de Maio e voltará a abrir a 1 de Junho para permitir que as instalações sejam correntemente desinfetadas.
Para o PCP os direitos não se confinam, exercem-se e defendem-se!
Os trabalhadores da CSP podem contar com o PCP, para lutar pela defesa dos seus direitos, postos trabalho, salários e saúde.