O governo não pode assobiar para o lado e acenar com linhas de crédito com juros incomportáveis que em nada resolvem o problema dos viticultores e que apenas servem os interesses da banca que continua ganhar milhões com o endividamento de quem trabalha e produz riqueza para o nosso país.

 

Ao contrário do que a troika quer impor ao nosso país e que PS, PSD e CDS aceitaram, o que é preciso é defender a produção nacional e a melhoria das condições de vida de quem trabalha.

 

A defesa da nossa produção agrícola, com preços que garantam a sustentabilidade dos agricultores e justos aos consumidores, a defesa e a valorização da qualidade das nossas vinhas e do nosso vinho, a defesa e o aumento do nosso aparelho produtivo, produzir mais para importar menos, são alguns dos eixos fundamentais de defesa da produção nacional para o combate à crise

 

Para situações de excepção exigem-se medidas que realmente resolvam o problema e que obrigatoriamente passam por indemnizações aos agricultores, de forma a que possam retomar a produção e assim criar condições de menorizar o prejuízo.

 

 

Da parte do PCP e como a deputada à Assembleia da República Paula Santos transmitiu aos Agricultores no dia 8 de Setembro, o PCP já questionou o Governo na Assembleia da República pela exigência das medidas reclamadas e estará sempre ao lados dos agricultores na sua luta pela defesa dos seus direitos e da produção nacional. O PCP também já levou ao Parlamento Europeu a situação dos viticultores portugueses, quer da região do Douro, quer da região de Palmela.

 

O PCP apela ainda a todos os agricultores que se juntem à manifestação convocada pela central sindical, CGTP-IN, de dia 1 de Outubro em Lisboa, para que este seja mais um momento alto da luta dos agricultores do nosso Concelho na justa reivindicação por medidas de defesa de quem trabalha.

INEVITÁVEL, SÓ A LUTA!

TODOS À MANIFESTAÇÃO DE DIA 1 DE OUTUBRO EM LISBOA!