No concelho é de destacar a adesão dos trabalhadores dos Transportes, nomeadamente a paralisação total na Transtejo e a supressão de metade das circulações da Fertagus.

Na Delphi a adesão registada é superior à última anterior Greve Geral, tendo atingido mais de 40%.

Na SN-Seixal é de destacar a adesão à Greve Geral em número muito superior à do ano passado.


É de destacar também a adesão dos trabalhadores da Administração Pública Central e Local. A maioria das escolas não funcionou. A forte adesão dos trabalhadores na Segurança Social e das Repartições de Finanças do concelho também se fez sentir. Os Serviços das seis Juntas de Freguesia e da Câmara Municipal do Seixal não funcionaram. Não houve recolha de Resíduos Sólidos Urbanos. Na Amarsul houve fortíssimos impactos nos serviços.

A forte adesão registada, é reveladora da recusa por parte dos trabalhadores em aceitar as imposições do governo do PSD/CDS, com o apoio do PS, de medidas que, para além de injustas, não resolvem os problemas do País.


Enquanto os maiores grupos económicos em Portugal continuam a acumular lucros fabulosos, o Orçamento de Estado dos partidos da Troika serve o grande capital, particularmente o financeiro, conduzindo a mais desemprego, precariedade, à degradação das condições de vida dos trabalhadores e das populações, à destruição do aparelho produtivo, à insolvência de micro, pequenas e médias empresas e põem em causa a soberania nacional.


O País não está condenado à chantagem apresentada pelas troikas. A solução dos problemas do País e dos portugueses exige uma ruptura e uma mudança de política que tenha como objectivo central o crescimento económico, a criação de emprego e a promoção do desenvolvimento do país com justiça social.

O País precisa de políticas que privilegiem o aumento dos salários e das pensões, defenda a produção nacional, aposte no investimento e no emprego públicos, combata as privatizações, avance com uma justa tributação fiscal dos lucros e privilégios dos grupos económicos e afirme a soberania e independência nacionais.

Saudando os trabalhadores pela forte adesão na Greve Geral, o PCP apela a todos os que são atingidos por estas criminosas políticas de direita para que continuem a resistência e a luta por uma política ao serviço dos trabalhadores e das populações e pelo Portugal de futuro.