Como se isto não bastasse o patronato e governo, preparam mais um pacote de medidas assentes na revisão da Legislação Laboral, no ataque aos contratos colectivos de trabalho e continuação dos roubos nos salários, para lutar contra estas medidas e exigir o respeito pelos seus direitos e a melhoria das suas condições de vida, convocaram uma greve de 24 horas para o dia 28 Março.
Durante a greve de 24 horas, que teve uma adesão a rondar os 92%, os trabalhadores da TST realizaram um plenário nas instalações da empresa no Laranjeiro para analisarem a situação com que se confrontam nomeadamente as tentativas patronais de prolongar ilegalmente a jornada de trabalho diária, bem como a recusa a um real aumento de salário e a intenção do patronato do sector desregular as condições de trabalho, decidiram face à intransigência patronal avançar para o prosseguimento da luta com uma nova greve de 24 horas no dia 02 de Abril e ao trabalho extraordinário a partir de dia 1 Abril, e o cumprimento do período de trabalho diário como o estipulado no Acordo de Empresa e com recusa do seu ilegal e abusivo prolongamento.