Os trabalhadores da Amarsul realizaram em Setúbal uma acção de protesto contra a privatização da Empresa Geral de Fomento EGF/AMARSUL, e em defesa do serviço público de resíduos.
Os trabalhadores das três unidades da empresa – Palmela, Setúbal e Seixal, para além de se manifestarem contra a privatização e exigiram o "cumprimento do Acordo de Empresa" protestaram contra os cortes aplicados pelo Governo ao sector empresarial do Estado. No plenário realizado durante a acção de protesto aprovaram a realização de uma greve de dois dias a ter lugar nos dias 30 Abril e 2 de Maio contra a venda da empresa e para exigir a manutenção do serviço público de recolha de resíduos urbanos.
Os trabalhadores contaram durante a manifestação com a presença e solidariedade de Rui Garcia, presidente da autarquia da Moita e da Associação de Municípios da Região de Setúbal (AMRS) e do vereador da Câmara Municipal de Setúbal, Pedro Pina, que afirmaram que com a privatização da EGF/Amarsul para além de todos sermos prejudicados futuramente esta intenção do governo a concretizar-se será mais um crime económico e um atentado a soberania nacional.