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A situação em que vivemos tem sido aproveitada pelo grande patronato para agravar a exploração e usar apoios públicos para garantir lucros e distribuir dividendos, promover despedimentos...
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Na Autoeuropa como por todo o País acentuam-se os ataques do grande patronato, que de forma hábil se aproveita do aparecimento da pandemia para servir os seus interesses, cuja realidade é incontestável como a comprova o agravamento das desigualdades sociais, demonstrando como é importante que os trabalhadores estejam unidos e que na sua intervenção organizada garantam a elevação das suas condições de vida.
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As empresas de distribuição do Grupo SONAE e o Pingo Doce – Distribuição Alimentar S.A. decidiram não proceder ao pagamento do valor integral do subsídio de natal (referente ao ano de 2020) aos trabalhadores que tiveram em assistência a filho nos meses de Março a Maio em virtude do encerramento de escolas, por decisão do Governo no âmbito das medidas de combate à epidemia da Covid 19.
Decisões que qualificamos de inaceitáveis, porque os trabalhadores estiveram em assistência a filho, não por sua opção, mas sim porque as creches, jardins-de-infância, escolas, atividades de tempos livres foram encerrados por decisão governamental.
Decisões que não resultam da falta de recursos das empresas para lhes responder como fica claramente demonstrado no Pingo Doce onde a Administração propõe que sejam distribuídos 181 milhões de euros (dividendos) pelos accionistas, ou na Sonae que anuncia um crescimento de 9,6%, do volume de negócios alcançando um total de 5.153.000€. O que estas decisões demonstram claramente é que não estamos todos no mesmo barco, nem todos somos afectados da mesma maneira pela pandemia.
O PCP perante as inaceitáveis posições destas empresas questionou através do seu Grupo Parlamentar o Governo do PS sobre esta questão, e que medidas vai tomar para assegurar o cumprimento dos direitos dos trabalhadores e o pagamento do valor integral do Subsídio de Natal aos trabalhadores do Pingo Doce e das empresas de distribuição do grupo Sonae.
O PCP afirma aos trabalhadores do Pingo Doce e da Sonae que podem contar como ao longo dos cem anos da nossa existência com a nossa intervenção em defesa dos seus interesses e direitos, e reafirma-lhes que o reforço da sua luta e unidade é o caminho seguro para assegurar o respeito pelos seus direitos, melhorar os seus salários e condições de trabalho e de vida.
Nos nove concelhos do distrito de Setúbal as organizações do PCP estão a distribuir aos trabalhadores do Pingo doce e da Sonae um comunicado com o a posição do Partido sobre este problema.
Executivo da DORS do PCP
23 de Março 2021
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O PCP tomou conhecimento que o Pingo Doce - Distribuição Alimentar S.A. não procedeu ao pagamento do valor integral do subsídio de Natal...
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O PCP tomou conhecimento que todas as empresas de distribuição do Grupo SONAE não procederam ao pagamento...
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