A empresa TST-Transportes Sul do Tejo suspendeu parte da frota devido a falta de seguro, situação sintomática da degradação que a gestão privada está a impor ao serviço público rodoviário de transportes.
Esta suspensão tem efeitos muito negativos no serviço público, já que em tempo de epidemia existem autocarros parados enquanto os que andam a fazer o serviço das praias vêm cheios, para lá do limite que a lei prevê.
À TST foi concedido o serviço público de transporte de passageiros com dinheiro do estado (através das indemnizações compensatórias), para ser prestado um serviço público em condições de segurança e para dar resposta aos trabalhadores e populações;
Em pleno estado de emergência, a TST impôs um lay-off aos seus trabalhadores e foi mais uma vez beneficiária do dinheiro público, pois beneficiou com o pagamento da segurança social de parte do salário dos trabalhadores, das isenções nos descontos para a segurança social, reduziu o serviço a prestar à população e ainda se deu ao luxo de recorrer ao trabalho extraordinário de quem não estava de lay-off.
O PCP exige que seja prestado e reposto o serviço regular de todos os serviços da TST , que já são escassos, e que se fiscalizem situações de falsos lay-off. Não se entende como se pode dispensar trabalhadores e recorrer ao trabalho extraordinário.
O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP