“Assim, além de pôr em causa o funcionamento mínimo da Junta, é também a resposta a situações que anteriormente a Junta garantia que fica em causa, pelo que o estado caótico da nossa Freguesia é da exclusiva responsabilidade do PS”.
Noutro plano, a afirmação de que a Junta CDU não devia ter Protocolo de Descentralização de Competências por a sua Presidente ter votado contra a proposta do Plano de Actividades e Orçamento da Câmara, o que aconteceu em defesa dos interesses da Freguesia de Sarilhos Grandes dado o mesmo não contemplar a verba destinada ao Pavilhão Desportivo, “é exponente do espírito anti-democrático reinante na Câmara de maioria PS, indigno do Portugal de Abril. Bem ao contrário, nas restantes Câmaras Municipais da Península de Setúbal, que são de Presidência CDU, as Juntas de Freguesia do PS (ou outras), independente do seu voto contra (ou não) o Plano de Actividades e Orçamento, continuam, como é normal em democracia, a terem o Protocolo de Descentralização de Competências acompanhado dos devidos meios”.
“Mas a população de Sarilhos Grandes irá dar a resposta certa: quem não respeita os Sarilhenses não merece o seu respeito!”, termina o comunicado.
Este foi naturalmente um dos muitos assuntos tratados na Debate público do PCP sobre questões autárquicas que teve lugar a 17 de Maio, na AMUT, em Sarilhos Grandes. Não deixou de ser comentado que a pretensa situação folgada da Câmara propagandeada pelo PS não só se deve a cortes na prestação do serviço público em muitos domínios, de que este é um caso gritante, como graças a uma elevada taxação camarária a que são sujeitos os residentes no concelho em vários áreas, igualmente a partir das troikas nacional (PS,PSD e CDS-PP) e estrangeira.