O Grupo Parlamentar do PCP teve conhecimento das preocupações com as condições de funcionamento na Escola Secundaria do Pinhal Novo, devido à falta de funcionários, em particular de assistentes técnicos e operacionais.
A Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Secundária do Pinhal Novo alerta para esta realidade. Numa carta dirigida ao grupo parlamentar refere que “o corpo de pessoal não docente da Escola não é renovado de forma a dar continuidade aos processos em curso, encontra-se deficitário por razões etárias e as actuais formas de administração e gestão exigem estabilidade, evitando contratações anuais que não contribuem para a fluidez normal dos processos administrativos da Escola com recursos a programas centrais de administração escolar com base nas novas tecnologias de informação.”
- A carência de assistentes técnicos está a pôr em causa o normal funcionamento dos processos administrativos, incluindo o atendimento na secretaria a docentes, funcionários, alunos e pais;
- A carência de assistentes técnicos e de assistentes operacionais impossibilita não só o adequado funcionamento da escola, como também o processo ensino/aprendizagem dos estudantes;
- A carência de funcionários das escolas é uma realidade que já vem de longe, mas que se agravou bastante durante a governação de PSD e CDS. Decorre do desinvestimento na escola pública.
É urgente a adoção de medidas para suprir as necessidades de funcionários na Escola Secundária do Pinhal Novo, de forma a assegurar o seu normal funcionamento.
Os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias, questionaram o Governo para saber como avalia as condições de funcionamento na Escola Secundária do Pinhal Novo e que medidas pretende tomar, com brevidade, para reforçar o número de funcionários nesta escola. Também quiseram saber se o Governo vai proceder à abertura de procedimento concursal para a contratação dos funcionários em falta, assegurando-lhe o vínculo público efetivo.
O Gabinete de Imprensa da DORS do PCP