O Plano de Desenvolvimento Integrado da Península de Setúbal defendido pelo PCP, refere que apesar do processo de desindustrialização imposta pelas políticas de direita e pela UE, na nossa Região existem enormes potencialidades e recursos para a criação de emprego e dinamizar a economia.
Aliás em relação à Autoeuropa o PCP apresentou várias propostas, no sentido da criação de mais emprego, através de uma maior incorporação do produto nacional.
Com a produção do novo modelo a empresa está a aumentar o número de trabalhadores. Ou seja já estamos a conhecer os novos companheiros de trabalho.
Mais emprego, constitui para o PCP um motivo de satisfação porque faz parte da sua luta, constante. A célula do PCP ao analisar a actual situação da empresa nas várias vertentes, um dos aspectos que referenciou é o enquadramento dos novos trabalhadores, os laços de solidariedade e fraternidade para com eles, é este apelo queremos deixar a todos os trabalhadores da empresa.
No entanto há uma questão, que gostaríamos de deixar bem clara, para a célula do PCP a defesa dos direitos dos trabalhadores não é indissociável da defesa da empresa.
Somos tratados pela Administração como ”colaboradores”, mas como muito bem os membros da lista C denunciaram em comunicado e a Comissão Sindical sobre a aplicação dos resultados das reivindicações de forma administrativa, aí a colaboração acabou.
Isto revela que não há “colaboradores”, nós somos trabalhadores, temos direitos a defender, sejamos nós aqueles que tem vinte e cinco anos de empresa ou os novos recrutados, que estão a dar os primeiros passos na fábrica.
E nesta luta diária, que travamos, e em todos as situações os trabalhadores podem contar sempre com a célula do PCP.
Célula do PCP da Autoeuropa