A Revisão do PDM desde cedo foi alvo de contestação por parte das forças políticas da oposição municipal, PS, PSD e Bloco de Esquerda, sem que nunca tenham apresentado alternativas credíveis. Estas forças tudo fizeram para que o plano não fosse aprovado, tendo recorrido às mais torpes acusações e calúnias, apenas não responsabilizados em Tribunal porque o PCP e a CDU sempre privilegiaram o esclarecimento e o diálogo.
Mas não podemos esquecer a responsabilidade dos responsáveis políticos destes Partidos, pelas insistentes iniciativas para tentar atrasar e bloquear a aprovação do PDM. Merece referência especial, o PS, cujos instrumentos utilizados ao mais alto nível para protelar indefinidamente o andamento do processo de aprovação, possibilitou ataques violentos nas campanhas eleitorais autárquicas de 2005 e 2009 com vista à conquista da Câmara Municipal por este Partido.
Todos nos lembramos que o PS, pela mão da sua candidata à Câmara Municipal da Moita em 2005, que foi derrotada nessas eleições, e mais tarde premiada com a nomeação para Governadora Civil, ultrapassando as suas competências expôs a revisão do Plano Director Municipal da Moita ao ministro do Ambiente e Ordenamento do Território, iniciativa que a população considerou como mais uma areia na engrenagem...
Para se compreender melhor a enorme tensão criada, de uma forma artificial, sobre os eleitos da Câmara Municipal eleitos pelo PCP e pela CDU, referimos também a pressão política e psicológica com o recurso à cobardia de cartas anónimas junto da Polícia Judiciária, cujo arquivamento recente veio confirmar quão infundadas e caluniosas eram.
O PSD para além de acusações gratuitas, hoje comprovadamente sem fundamento, defendeu que os terrenos que se deviam proteger seriam aqueles a urbanizar, desrespeitando as normas e regras mais elementares do ordenamento do território.
O Bloco de Esquerda chegou a defender a suspensão de todo o processo de revisão e que se iniciasse a elaboração de um outro PDM. E, no seguimento do arquivamento do inquérito pela Policia Judiciária, veio novamente insistir nos mesmos estafados argumentos de pretensas ilegalidades e corrupções em comunicado publicado na imprensa pública regional, no dia em que o Conselho de Ministros aprova o PDM… esta posição política não podia ser mais desadequada e caricata.
O processo agora terminado sofreu grandes ataques e campanhas, caracterizados chincana política, pela surdez aos factos e argumentos apresentados. Mas este processo, pela parte da Câmara e da Assembleia Municipal assentou no esclarecimento, no fomento da participação democrática ao nível das populações e das instituições e foi desta forma, que foi dada a melhor resposta a essas investidas.
No entanto e por todas estas demoras artificiais, criadas por PS, PSD e BE, perdeu-se tempo e oportunidades. Podemos afirmar que muitos postos de trabalho não foram criados no nosso concelho, que várias empresas não se instalaram na nossa terra por esta delonga e que alguns espaços se degradaram por falta de enquadramento. Consequências políticas devem ser retiradas. Aqueles que nos acusaram de actos menos dignos, agora que foram esclarecidos os factos, devem retratar-se e mudar de postura! Aqueles que atacaram o nosso modelo de desenvolvimento, escolhido pelas populações em eleições, devem mudar de postura e trabalhar seriamente, respeitando assim os cidadãos eleitores!
O Executivo da Comissão Concelhia do PCP está consciente de que há muito para fazer, e tem a certeza de que a aprovação do novo Plano Director Municipal da Moita se traduz por um reforço do caminho traçado pela gestão municipal da CDU e por uma estratégia que se vai materializar em mais desenvolvimento e progresso para a nossa terra e para as suas gentes.