A informação dada pelo MOPTC em resposta ao PCP consiste em duas frases. A primeira diz-nos o que já sabíamos: que «no âmbito da electrificação da Linha do Alentejo Barreiro - Pinhal Novo, não foi considerada a ligação às oficinas da EMEF no Barreiro, que nestas instalações apenas se efectua a manutenção de material diesel». A segunda frase dá-nos a perspectiva da REFER: «caso a CP pretenda vir a utilizar as oficinas para a manutenção do material de tracção eléctrica, a REFER estará disponível para concretizar os investimentos que se revelarem necessários, no quadro das suas competências». Fica a faltar a perspectiva da CP e da EMEF.


Os deputados do PCP, Bruno Dias e Paula Santos, quiseram saber se existe ou não, ao nível das empresas do sector ferroviário sob tutela do Governo (incluindo CP e EMEF), a vontade concreta de garantir a melhor capacidade de resposta das oficinas da EMEF no Barreiro, preparando-as designadamente para a possibilidade de intervenção em material circulante de tracção eléctrica e que medidas serão então desenvolvidas para que se proceda à electrificação destes 300 metros de via.