UM ORÇAMENTO DE ESTADO QUE É CONTRA A ECONOMIA E CONTRA O POVO

A Comissão Concelhia da Moita do PCP, reunida no dia 22 de Novembro para debater a situação social e política, concluiu que as consequências da gestão governativa continuam a ser altamente negativas na região e no nosso Concelho, com a agravante que, de acordo com o previsto no Orçamento de Estado para 2014, se acentuarão os efeitos recessivos para a economia, para os trabalhadores e as populações.

Os Micro e Pequenos Empresários da Região de Setúbal contra o OE para 2014

O Orçamento do Estado para 2014 é uma síntese do programa de retrocesso social que o grande capital e o seu governo e as troikas pretendem aplicar em Portugal a pretexto da crise, do défice e da dívida.

O OE 2014 traduz uma opção política de classe que afronta as Micro, Pequenas e Médias Empresas; e constitui um descarado assalto aos trabalhadores, reformados e pensionistas, com todas as implicações negativas nas diversas actividades do mercado interno.

imageA Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP leva a cabo nos próximos dias um conjunto de encontros e sessões públicas de esclarecimento contra a proposta de Orçamento do Estado para 2014 e de apresentação das suas propostas para uma política patriótica e de esquerda.

A par da divulgação nas empresas, locais de trabalho e terminais de transporte de um documento de propaganda, o PCP destaca a realização de uma sessão pública "Basta de roubos e mentiras" com Jerónimo de Sousa no próximo dia 15, 6ª-feira, pelas 18 horas, no Auditório da Sede do Poder Local da Freguesia do Feijó, no concelho de Almada.

No mesmo dia, pelas 15 horas, os deputados do PCP eleitos pelo círculo de Setúbal apresentam as suas propostas de alteração ao Orçamento do Estado aos órgãos representativos dos trabalhadores e à Direcção da Casa do Pessoal do Arsenal do Alfeite, na sede social desta última, em Almada.

O Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP saúda a resistência e a luta do sector dos Transportes e Comunicações e da Administração Pública. De 25 de Outubro a 8 de Novembro contra o roubo nos salários, o aumento do horário de trabalho, a violação dos direitos contratuais, na defesa dos postos de trabalho, pelo direito à negociação da contratação colectiva, contra a pressão e chantagem, tendo em vista a melhoria das condições de trabalho e de vida, mas também a defesa dos serviços públicos ao serviço do país e dos portugueses.